Essa Gripe A, ela mesmo, que surgiu pra de certa forma nos desorganizar...
Ela me faz filosofar(eu adoro!)sobre muitas coisas, uma delas é de como a gente fica presa ao consumo, pensem bem, fica todo mundo desesperado de não poder, ou não ser conveniente, ir a um shoping, um cinema, lojas, restaurantes....consumir!
Antigamente, e nem tão antigamente assim, pois me lembro da minha infância, não existia shoping, cinemas e lojas eram no centro de Porto Alegre, a gente se divertia em parques mesmo! Tá certo, e a violência? Mas com o medo da gripe estamos ficando em nossa própira casa, convivendo com amigos e familiares, será que não estávamos meio distantes desse convívio?
Vamos pensar no lado positivo de tudo isso. Ontem fui largar meu filho na casa de um amiguinho e saindo de lá encontrei uma amiga minha na frente da casa dela, nos conhecemos na escola de meus filhos, conversávamos bastante mas nunca havia ido na casa dela e ontem, casualmente, lhe fiz uma visita. Foi muito bom e ela que é professora disse que estava passando os dias em casa com os filhos, brincando, indo na pracinha, jogando...essas coisas que se faz em casa. E pensem bem, antes não era assim? Não existiam tantas creches, as pessoas se organizavam para ficar um pouco mais em casa, ou algum familiar cuidava, sei lá, só sei que de alguma forma havia uma organização.
Agora que vivemos correndo, cheios de compromissos, acostumamos a "terceirizar" o cuidado com os filhos e arrumar formas diversas de entretê-los, mas devagarinho eu, Sinthia, estou percebendo que consigo ficar com meus filhos em casa sem utilizar tantos artifícios de recreação, apenas com o prazer de conviver com eles.
Desde que o mundo é mundo, essas epidemias sempre existiram e com certeza alguma lição elas nos trazem, basta perceber qual o recado ela traz, assim como diversas doenças que nos apavoram e que nos fazem adquirir apensa novos costumes.
Um abraço!
2 comentários:
Amei o post da senhora!!
Bem verdade!
Eu tou amando ficar em casa, somente, com os Lus. Mas não tô deixand de fazer as nossas coisas juntos, na rua. Só, com cuidados extras. E, o que mudou, sim, foi a paradinha providencial, no projeto baby number 3.
Enfim, quero te matar. Aqui amanhã tu não quer vir, né?
Bjs
Tens razão em cada linha!
Adorei!
Beijos!
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